sábado, 7 de maio de 2011

Mãe é mãe todo dia.

Li essa frase no facebook de uma amiga e fiquei me colocando nessas situações. 
Olha só:
 3 anos: "Mamãe, te amo." 
11 anos: "Mãe, não enche."
16 anos: "Minha mãe é tão irritante." 
18 anos: "Eu quero sair de casa." 
25 anos: "Mãe, vc tinha razão."
30 anos:" Eu quero voltar pra casa da minha mãe." 
50 anos: "Eu não quero perder a minha mãe."
70 anos: "Eu abriria mão de TUDO pra ter minha mãe aqui 

Não me encaixo tão perfeitamente nesses parâmetros, mas o fato é que em todas as fases da minha vida tive a MINHA AMIGA ao meu lado.

Quando criança com certeza fazia coisas que transmitia carinho. Lembro que na escola, quando era na semana que antecedia o dia das mães, todo dia levávamos presentes feitos por nós, eu e meu irmão. E sei também que em alguns anos ela tinha que tirar dinheiro de alguma outra coisa pra que a gente participasse desses eventos na escola.Mas no fim ela ficava feliz com os mimos que ganhava e aposto que nao tem dinheiro no mundo que pague essa sensação.

Na adolescência fui omissa nas questões de namoricos e paqueras. Essas coisas que acontecem nessa idade. Tinha vergonha por um lado e medo de receber broncas e castigos do outro. Meu pai, nessa época,era pouco acessível quando o assunto era deixar eu ir em festas e quando deixava marcava hora e quase nunca chegava no horario marcado...Quem nunca fez isso? Era minha mãe que segurava a barra. Eu pedia pra ela não chamar meu pai pra ir embora, só pra ficar mais nas festas. Era a fase das famosas voltinhas.Tipo, de tanto em tanto tempo tinha que passar perto deles pra dar sinal de que estava bem. Eu ate passava mas voltava correndo pra perto do "alvo principal"....Nossa!Relembrar isso esta me fazendo viver novamente. Muito bom!

A primeira vez que sai de casa foi uma empolgação só. Faculdade, chave de casa, sair quando quer e chegar quando quer...Fiquei um tanto quanto inconsequente nessa fase,porém nada que afetasse demais os meus valores. Os valores que meus pais me ensinaram da honestidade, da humildade, do não as drogas e dos demais perigos. Foi a dentro desses anos que perdi a virgindade e lembro como hoje como minha mãe descobriu. Tinha ido ao ginecologista e pela primeira vez iria fazer o preventivo e quando disse a minha mãe, ela argumentou: " Uai menina! Esse exame só faz quem já não é ...." E eu respondi: " Virgem. Eu sei. Por isso ele pediu." Silencio pairou por alguns minutos e depois ouvi do outro lado:" Juizo viu?"...Famoso "juízo" que todas as mães dizem. Até hoje ela me aconselha com ele....rs!

Agora que já sou adulta o suficiente pra poder andar um pouco mais sem eles, sinto que os laços se estreitam a cada dia que passa.Minha mãe é meu mundo. Estou colocando em pratica tudo que a vi fazer por anos a fio. Quando ligo pra ela e digo que fiz isso ou que fiz aquilo ela diz: " Tá retada mesmo!"...Ela ainda pensa que não sei me virar sozinha, mas acho que ela esta tendo um certo orgulho de mim. Quando estamos juntas não somos de muita pregação, mas isso não quer dizer que não exista amor. O que acontece é que cada uma já conhece o genio da outra e os limites também. Fica mais fácil de conviver. Quando morava com eles me bastava saber que estavam na sala e eu no quarto. Hoje é diferente e dá uma aperto no peito quando lembro que estou a kilomentros de distâncias e que isso é fator complicador em casos de urgência como foi a morte do meu avô no mês passado. Minha vontade era desintegrar aqui e surgir lá ...ao lado dela..,Impossível! Assim como será impossível passar o dia de amanhã com ela, Dia das Mães. No entanto, só tenho que agradecer por que ainda posso ligar e dizer que a amo. E sem dúvida alguma farei isso amanha assim que acordar...rs!

Mãe, hoje o post é pra você! Pra agradecer por ser tão forte, mais do que você imagina. 

Beijos ...Amo-te!



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