terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Há algum tempo...

Preguiça. Esse é o nome que se dar quando o blog da gente fica muito tempo sem postagem. Peço desculpas aos meus "seguidores"( que saõ poucos, mais carinhosos.).
Não sei bem se seria por preguiça ou por falta de algo que me mova. Tudo anda tão normal. Tão comum. Tão previsível.
No meu trabalho cada dia que passa o medo do "caixa" abranda tanto que já ate quero preencher a vaga quando esta estiver pra ser preenchida.
Em casa, a rotina é a mesma. Chego, descanso um pouco, faço alguma tarefa domestica que deixei pra trás no dia anterior, faço algo pra comer, leio e durmo. O diferente nesses últimos dias é que meu namorado, Douglas, esta de férias da faculdade e assim, alguns dias da semana, tenho a cia dele a noite. Quero só ver quando as férias acabarem....rs!!!!!!
No meu espirito o Natal já tomou conta. Fui colocar uma carta no correio para minha mãe e pra um amigo e me deparei com uma parede cheia de cartinhas. Lia e ficava morrendo de vontade de pegar todas. Foi díficil escolher, mas peguei duas. Uma de uma garotinha de 7 anos que pedia uma boneca e outra de um garotinho, não lembro a idade, que o desejo era ter um "hotwheels" ( confesso que pesquisei o nome pra ver se era assim que escrevia, e muito provavelmente o garotinho também, por que na cartinha estava bem borrado de tanto apagar onde ele escreveu o nome do carrinho....rs!). Levei os presentes hoje no correio com a sensação de que já que não posso presentear a todos fico com a alegria de pelo menos dois. Muito bom isso! Recomendo. Gosto tanto do Natal que até comprei umas luzinhas pra enfeitar minha casa, e também uma guirlanda. Empolgada né? Isso tudo por que estou na esperança dos meus pais passarem essa data festiva aqui em Fronteira comigo, já que a data esse ano não favorece quem trabalha na sexta e na segunda normalmente. Ano que vem vai ser bom. Acreditem, já olhei no calendário...rs!
Nada de tão anormal anda acontecendo. Pra falar a verdade, nem nos noticiários há novidades. É  por isso que essa mesmice me deixa assim, paralisada e preguiçosa. E até que algo me motive meu blog vai continuar assim, paradinho. Ainda mais com festas de final de ano a vista...rs! Adoroooooo!!!!!!

Bjos no coração!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Humor do dia.

Você notou que muitos nomes de anjo tipo: Gabriel, Rafael, Miguel e outros anjos... Todos terminam com 'EL'.
Com base nos escritos de estudiosos sérios, teólogos e rabinos, alguns desses nomes foram decifrados:
- GABRIEL: "Aquele que Deus enviou".
- MIGUEL: "Igual a Deus".
- RAFAEL: "Anjo Mensageiro" e assim vai...

Sendo assim, veja no texto abaixo as novas descobertas relativas aos estudos desses seres PROTETORES.

--> NOVOS ANJOS:

ALUGUEL - Anjo mau. Não deixa a pessoa conseguir sua casa própria;

EMBRATEL - Anjo protetor do monopólio das comunicações;

CHANEL - Anjo protetor dos costureiros e estilistas;

PAPAI NOEL - Anjo protetor do comércio. Só aparece no fim do ano para acabar com o seu 13º. Anda sempre acompanhado pelo anjo Jingobel;

TONEL - Anjo protetor dos alcoólatras anônimos e bêbados em geral;

PASTEL - Anjo protetor das colônias japonesas e chinesas;

GEL - Anjo que protege as pessoas com cabelos rebeldes;

MANOEL - Anjo protetor das piadas preconceituosas;

PAPEL - Anjo protetor daqueles com intestinos soltos;

ANATEL - Anjo criado em Brasília, que não serve para P.N (PORRA NENHUMA)











ADOREIIIIIIIII...KKKKKKKKKKKKKKKKK


Bjo no coração!

sábado, 19 de novembro de 2011

Doutores da alegria.



Ontem me deitei com um pensamento: " Seria eu uma boa doutora da alegria?" . Isso se deve ao fato de duas amigas minhas estarem montando um projeto pra entrar nesse desafio. Sim, desafio. Imagina você ter que estar alegre, sorrindo, fazendo mágicas, dando piruetas pra crianças que estarão em camas de hospital. Isso sem contar que cada uma com sua peculiaridade diagnosticada. Acho lindo esse trabalho, mas acredito que euzinha me envolveria demais com os casos e isso acabaria me afetando de alguma forma. Só de ver eu já fico me condenando pelo fato de reclamar de algumas coisas. Reclamar faz parte do ser humano, mas quando eu vejo algo chocante eu peço perdão pelo tanto que reclamei em vão. Não tenho esse direito de reclamar de nadinha , nadinha, nadinha. Tenho uma família amada, tenho um namorado carinhoso , tenho saúde, tenho emprego, tenho amigos maravilhosos, tenho meus dois braços e minhas duas pernas...Enfim, tenho tudo pra viver bem. Em contrapartida, essas crianças que são o "respeitável público" dos doutores da alegria não têm nem liberdade de locomoção, pois não podem passar da porta do hospital pra fora. Os pais abrem mão do emprego pra poder acompanhar seus filhos. Quando falo isso não importa se em hospital público ou particular, pois isso,ao meu ver, é o de menos já que com doença não se brinca e tanto os pobres como os ricos estão sujeitos a mesma mácula.
Estou torcendo, de verdade, pra que elas consigam adentrar nesse plano e que leve um conforto pra cada coraçãozinho necessitado. Sem contar que o conforto será delas também em poder levar um pouco do que elas têm para o próximo né?
Força meninas e beijo no coração!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Chega um momento em que a gente se dá conta de que, às vezes, para sermos verdadeiros com nós mesmos, precisamos ter o desprendimento para abençoar as tentativas sem êxito, agradecer pelo o que cada uma nos ensinou, e seguir.

De que, às vezes, para se reconstruir, é preciso demolir construções que, por mais atraentes que sejam, não são coerentes com a idéia 
da nossa vida. A gente se dá conta do quanto somos protegidos quando estamos em harmonia com o nosso coração.

De que o nosso coração é essencialmente puro. Essencialmente, amoroso, o bordador capaz de tecer as belezas que se manifestam no 
território das formas. 

 De que, sabedores ou não, é ele que tem as chaves para as portas que dão acesso aos jardins de Deus. E, vez ou outra, quando em 
plena comunhão criativa, entra lá, pega uma muda de planta e traz para fazê-la florescer no canteiro do mundo.

[Ana Jácomo
]






terça-feira, 25 de outubro de 2011

Vanessa da Mata -- Boa Sorte / Good Luck - Vídeo oficial



Que vontade que me deu de ouvir essa música e cantar bem altooooooo. Adoro a melodia! Adoro o tom da voz da Vanessa e quando o Ben Happer começa a cantar até arrepio!!!! Juro que me da uma vontade de... de...de... tanta coisa, por exemplo, pegar uma estrada reta e deserta, em alta velocidade.

Calma! Não pense que é por que estou passando por algum rompimento. Aliás,muito pelo contrário...rs! Estou muito bem obrigada! Tão bem como a muito tempo não me encontrava. Resumindo, estou vivendo o que há pra ser vivido.

Pra vocês boa sorte! Good Luck!

Bjos no coração!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Livro: O Clube do Filme.



Oi gentein! Olha eu aqui pra falar da sensação de mais um livro lido.
O Clube do Filme não foi um livro indicado por um(a) amigo(a) , nem foi escolhido por estar na lista dos 10 mais da revista Veja. Eu o adquiri depois de ter lido algo numa crônica de Martha Medeiros em Feliz por Nada. Ela estava falando sobre a relação de pais e filhos e citou esse livro. Fiquei curiosa, mesmo não tendo filhos, pois sei que um dia ( quem sabe?) os terei.
Ele basicamente fala da relação entre David Gilmour - o autor - e seu filho Jesse quando este no auge dos seus 15 anos não ia bem na escola. Também não era uma boa fase para David profissionalmente falando. Sendo assim, diante da falência, da desorientação e da infelicidade do filho-problema, o autor faz uma oferta fora dos padrões: o garoto poderia sair da escola – e ficar sem trabalhar e sem pagar aluguel – desde que assistisse semanalmente a três filmes escolhidos por ele, o pai. Foram 3 anos e nesse intervalo Jesse e David viveram situações familiares como: o pai que não conseguia um emprego estável e os amores perdidos do filho. Ocorrências que fizeram com que os dois cada vez mais proclamavam o seu respeito e afinidade.

Li esse trecho no blog da Veja que diz realmente o que no fim das contas tive como sensação: de que podemos aprender com os outros.  "A educação heterodoxa de Jesse nesses anos recupera um tipo de convivência que se tornou raro: aquele em que pessoas se reúnem em torno de um interesse. Dos tempos pré-históricos, em que os mitos eram transmitidos de geração para geração à volta da fogueira, até o início do século XX, em que pais e filhos se juntavam para ouvir um deles ler um romance ou acompanhar uma história pelo rádio, essa é uma forma primordial de lazer - além de uma necessidade evolutiva. Nesses momentos, os mais velhos ensinam o que podem aos mais jovens e aprendem algo novo com eles; os laços se estreitam e os horizontes, por sua vez, se expandem. A vida afobada de hoje tende a limitar tais oportunidades. Nesse sentido, O Clube do Filme é um grande lembrete: os filmes, sejam eles bons ou ruins, representam o acúmulo da experiência humana da mesma forma que a literatura, a história ou a filosofia. Com a vantagem de que mesmo os adolescentes mais arredios (ou especialmente estes) adoram assistir a eles. Alguns gostam tanto que se dispõem até a conversar sobre eles. E outros ainda, como Jesse, descobrem nessa saída formulada por um pai que não sabe mais o que fazer exatamente aquilo que lhes faltava: uma porta de entrada."


Lembrei de alguns amigos-pais e desejei que a relação deles com seus filhos tenha essa cumplicidade. Penso até que pode ser uma ótima opção de presente de Natal...rs!!!!

Adoro livros que falam da vida real. Achei esse video que mostra o David e o Jesse numa entrevista falando sobre O Clube do Filme e senti que o que foi descrito no livro é ainda mais verdadeiro.


http://www.youtube.com/watch?v=CpJHr-jZVkc


Fico por aqui e até o próximo deleite.


Bjo no coração!

sábado, 15 de outubro de 2011

Eu e meus professores.

Hoje é dia do professor. Muita gente até esquece dessa data, mas tenho certeza que não esquece de algum professor(a) que teve no seu passado ou no seu presente.
Eu tive alguns professores que marcaram e outros que apenas lembro de terem sidos eficazes, mas sem nenhum fato que me fizesse parar para lembrá-los.
Agora professores como Tia Góe ( Margareth), da Escolinha Garibaldi, quando morava em Castro Alves e minha mãe , por motivos de trabalho, não chegava a tempo de nos pegar ( eu e meu irmão) e acabavamos almoçando na casa dela -lembro de um macarrão com molho bem vermelho que depois ficava pedindo pra mainha fazer igual. Nessa mesma escola tinha Tia Babia que era a dona da escolinha e uma pessoa super carinhosa, quando eu me formei em Turismo fiz questão de mandar o convite a ela e aos professores e a respeitosa diretora Tia Darcy.
Minha passagem pela cidade de Malacacheta eu me lembro fielmente de duas figuras: o diretor Maximiniano e a professora de português. Putz esqueci o nome dela logo agora...rs!!!! Lembro o sobrenome Abrantes, ela era mãe de um colega de sala que as vezes ficávamos pedindo a ele pra ficar de olho nas provas....rs!!!!!!
Já em Nanuque tive no Polivalente a professora de geografia, Tia Nay e que ate hoje é uma pessoa de carinho na minha vida por ser mãe de uma outra pessoa mais que especial na minha vida ( Lara ). A figura dela era engraçada por ser pequena, mas que enchia os corredores da escola. Hoje ela é diretora dessa mesma escola. Quando fui pra uma escola particular me deparei com um professor de física que era o terror: Jeovááááááá. Meu Deus, como eu tinha medo de tirar um 0,5 na prova dele. Isso mesmo, 0,5 pontos, pois ele dizia que dar zero era um absurdo já que tinhamos acertado o nosso nome. EU TIREI 0,5 NUMA PROVA DELE...Tinha também a professora Rosa que era de redação e era um amor por ser tão companheira da nossa turma que estava nas vésperas de vestibular. O professor Mário de química me recordo pelo seu cheiro intrínseco de cigarro( como ele fumava e de manhã cedooooo.). Ahhhh! Como esquecer da professora de biologia, Rosangela, ela sempre se achava a modernosa...rs!
Depois disso tudo vieram os professores da faculdade, do cursinho, de dança. Todos com sua importancia particular. Nâo esqueço de nenhum, mas já tem anos que não tenho contato com alguns.
Agradeços a todos pela presença na minha vida, em especial para minhas tias Denise, Neiva, madriha Selma, Cristina, Anita que além de professoras são muito mais para mim. Além disso, tenho os professores colegas de trabalho das escolas municipais em Goiania, Monteiro Lobato e Jaime Camara, que depois dessa convivência aprendi a dar muitoooo mais valor ao trabalho de um mestre.
A vocês eu parabenizo pelo dia! A vocês eu parabenizo pela dedicação! A vocês eu parabenizo pelo amor da disciplina.

PARABENS VOCÊS PROFESSOR(A)!!!!!!

Bjo no coração.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Me acertou.


Um  cupido andou rondando meu trabalho, minha rua, meu skype, minha rotina e acabou por me acertar. Fugi dele da primeira vez em que percebi que ele olhava em minha direção já pronto pra lançar a sua flecha, da segunda, e da terceira, mas parei por ai por que também não dá pra viver fugindo dele. Aliás, que dá pra fugir dele o resto da vida até dá, mas eu não sou uma pessoa que pensa que pode abusar da sorte.
Vou me entregar.Vou apostar.Vou vivenciar o melhor e enfrentar pior. Darei o melhor de mim,como sempre dei. Proporcionarei a melhor cia, o melhor beijo, o melhor carinho, o melhor conselho, a melhor amizade,a melhor mulher que posso ser. 
Enfim, Cupido, será sua insistência a culpada dos nossos melhores dias.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Não é privilégio meu.

Constatei o seguinte: se você mora numa cidade grande, não é privilégio seu estar cercado de violência por todos os lados. Acreditem nisso! Se é que posso chamar isso de privilégio né?
Ontem pela manhã, aqui na minha cidade, em Fronteira-MG, fomos surpreendidos com um barulho um tanto quanto novo. Tiro. Isso mesmo, houve tiroteio no centro da minha cidade, por causa de homens espúrios que surpreenderam o carro-forte que abastece os terminais do Bradesco na rodoviária. Foi um rebuliço. 
Confesso que do meu trabalho, que diga-se de passagem também teria um certo risco nas mãos desses bandidos, não ouvimos, nem vimos. Soubemos pelos clientes que começaram a chegar narrando o fato:" um bandido morreu", " os outros levaram todo o dinheiro", " um policial se feriu"," quando ouvi os tiros eu achei que erma bombinhas". Eu fiquei assustadíssima com essa passagem e a primeira coisa que eu pensei foi: será que existe mesmo a tal cidade tranquila, pacata, inerte? Que nada! 
Não é o primeiro caso de assalto, arrombamento, roubo, morte por aqui. Em 7 meses que resido nesta calma cidade de uma população que não chega a 15 mil habitantes eu já me deparei com alguns casos e já ouvi outros tantos. Fato é que somos como ilhas cercadas de bandidos por todos os lados.
Queria acreditar que tudo pode ser diferente, mas não acredito. A cada dia me é cerceado o direito de ficar com a  porta aberta, ou o de deixar o carro aberto quando vamos fazer coisas rápidas, ou de conversar com um amigo no portão da sua casa, ou de andar pelas ruas , pois tenho que tomar cuidado pra ver se ninguém esta me seguindo já que todos sabem quem eu sou e onde trabalho. Enfim, tenho que me rodear de cuidados até mesmo nesta cidadezinha tão pequena e de povo hospitaleiro, pois não é privilégio meu morar nela e estar livre do afã dos impiedosos.Lamentável!!!!!

Bjo assustado no coração!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Sem saber por onde começar

As vezes eu tenho tanta vontade de escrever que nem sei por onde começar.
Antigamente, eu já gostava, mas por um tempo ficou guardado em mim por causa dos estudos e do trabalho e nessas fases a gente sempre acha que não tem tempo pra mais nada. Agora que estou morando fora e sozinha penso que escrever é uma forma de me aproximar.
Hoje por exemplo idealizo várias coisas pra escrever, mas nao vou conseguir formalizar todas. Mesmo assim nada me impede de vir aqui e rabiscar algo...rs!!!!!!!
Voltei de Goiania com uma sensação boa. Um sentimento de que cumpro meu papel de filha e de amiga como eu posso, na medida das minhas possibilidades. Na volta, mergulhei na ânsia de que tinha deixado algo pra trás e que iria ser muito bom  reencontrar pessoas e retornar as rédeas da rotina. Acho que isso significa ir vivendo. Vivi e cumpri os meus compromissos marcados, vivi e matei as saudades, vivi e me alegrei com meu retorno.
Isso é o que importa. Por mais que em alguns momentos me sinta perdida no quesito: por onde começar, eu consigo me achar cedo ou tarde.

Bjo no coração!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Dodoi

Essa semana tá difícil viu? Acho que vou cantar o refrão de uma música, para minha garganta,que é mais ou menos assim: "Nossa! Nossa!Assim você me mata.". Creduuuuu !!!!!! Fazia um bom tempo que não me via nessa situação de só querer ficar deitada na cama e querendo minha mãe comigo. Por que será que nessas horas só serve a mãe ne´? Não serve irmão, não serve pai, não serve amigos , não serve namorado, só ela tem o dom de dar o que a gente precisa nessas horas. Aquela sopinha caprichada, remédios na hora, dizer pra não tomar água gelada, deitar um pouco do nosso lado, chegar na porta do quarto e perguntar: " Tá melhor filha? Quer alguma coisa?". Isso é muito bom. No meu caso a maioria das vezes que estive ruim da garganta, que é o diagnostico que mais me derruba e me deixa de mal-humor, eu estava longe da minha mãezinha.


Foda é quando esses sintomas aparecem depois de uma semana ótima, de pura farra, de muita poeira da arena de rodeio, de muito sereno, de muita cerveja, de muito ventilador pra dormir por que o calor esta de tirar o juízo. Ai, depois dessa semana toda, que eu não tinha há muito tempo, sentir remorso de ter feito é demais pra mim. Me recuso a me arrepender, por que valeu cada minuto de diversão. Um colega do banco disse que eu estava fora de forma e que não é só Deus que mata não. Morri de rir dele e tive que concordar....rs.
Mas, no fundo sabe o que esta sendo bom pensar? Que daqui a um dia estarei com minha família e não tenho dúvidas que voltarei renovada. Quem ficar em Fronteira que me aguarde!!!!!!!!  (risos)

Hoje eu não vou me despedir com bjo no coração, por que hoje eu quero receber bjo de energia boa pra ficar revigorada. Quem vai mandar beijinhos pra mim? (risos)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Como andam suas habilidades sociais?


Li esse texto num site: admite-se.com.br, que da ótimas dicas de como crescer profissionalmente, assinado por Waleska Faria. Nunca ouvir falar nela, mas li vários artigos e gostei. Olhem esse sobre habilidades sociais:

“Quanto mais pessoas o conhecerem de forma positiva mais você terá oportunidade de Sucesso.”
Você já parou para pensar que grande parte das dificuldades no seu dia-a-dia são consequências da sua limitação em interagir com as pessoas à sua volta? Pessoas que não entendem o que você “quer dizer” e agem de forma oposta ao que você espera.

Pois é, tenho que chamar sua atenção para um fato no mínimo curioso: existe um princípio físico convencionado de “ação e reação”. Trata-se da terceira lei de Newton – toda ação provoca uma reação de igual intensidade, mesma direção e em sentido contrário. Fazendo alusão ao campo das relações interpessoais significa que tudo o que vem em resposta a uma iniciativa sua tem relação e ligação direta com o modo como você agiu.

Dito isso, antes de criticarmos as reações das pessoas ao nosso entorno, quando não alinhadas à nossa expectativa, é recomendável questionar nosso posicionamento e identificar até onde contribuímos, mesmo que não intencionalmente, para o resultado apresentado.

Um bom exercício é observar se na comunicação com os outros você consegue obter resultados em linha com o esperado, ou se as pessoas “sempre” interpretam errado o que você diz. Lembre-se que em um processo de comunicação, existem pelo menos dois interlocutores, portanto, 50% da responsabilidade desse processo cabe a cada uma das partes.

Cada pessoa, de maneira muito particular, interpreta a mensagem de acordo com sua percepção dos fatos. Daí a necessidade de ter noção de como o outro assimila o que você diz para assegurar que sua mensagem seja interpretada na real acepção da palavra. Nesse contexto, sensibilidade e empatia são aspectos fundamentais para o sucesso das trocas interpessoais.

Grande parte dos problemas que temos nas nossas relações se refere ao fato de não exercermos uma boa comunicação, dada a dificuldade de sermos empáticos à necessidade e realidade do outro. Temos a tendência de falar o que queremos da forma como bem entendemos, sem nos dar ao trabalho de certificar se a pessoa com quem falamos compreendeu a informação.Isso, é claro, requer mais empenho. Mas, certamente, o isentará de ter de repetir o evento mais de uma vez e lhe atribuirá a imagem de uma pessoa assertiva e desenvolta no trato com as pessoas.

As habilidades sociais, cada vez mais, configuram uma condição básica na conquista da liderança colaborativa preconizada enquanto modelo de referência nas organizações. Afinal, quem você escolheria para fazer parte do seu grupo? Alguém com talento para acessar as pessoas e garantir a fluidez nos processos de comunicação, ou alguém que apenas repassa a informação sem o zelo necessário para que a mensagem seja bem interpretada?


O que esperamos do outro deve ser a nossa medida de referência. “Se as palavras mobilizam, os exemplos inspiram atitudes e comportamentos convergentes.” 
(Waleska Farias Coach, Consultora de Gestão de Carreira e Imagem)






Caso queiram adentrar mais sobre o assunto, ai vai o link: 

Caixa eletrônico ou bomba relógio?

Cada dia me espanta mais a forma como os ladrões andam agindo. Antigamente, os ladrões tinham um propósito de levar o que queriam, abordavam com um "Mãos para o alto,. Isso é um assalto!",e iam embora.Hoje neguinho já chega esculachando, falando " Perdeu playboy!" ou " Perdeu tia!", no minimo em um estado caótico da sua psiquê. Além disso, como se assaltar gente não bastasse, esses espúrios estão atacando máquinas. Alvo para eles é que não falta.

Acho muito espírito de porco desses marginais quando destroem um caixa eletrônico. Se bem que antes destruir uma máquina do que um ser humano né? Mas ainda assim é, no mínimo, intrigante se pensarmos pelo lado que pode ser um tiro pela culatra. Sim, um tiro pela culatra, já que depois da explosão não é garantia de ter o dinheiro, já que ele pode estar torrado. Fico imaginando a cara do mal-caráter quando ele realiza um ato desse e não leva nada...literalmente ficou no preju!!!!!!! Na raiva e que ele deve sair estourando tudo né? Ai além do preju deles as instituições bancárias também tem que arcar com a despesa de colocar outro caixa no lugar do desintegrado, isso se o dono do estabelecimento quiser outro no lugar, já que agora caixa eletrônico é sinal de problema. Algo que serve pra facilitar o acesso do usuário ao seu banco pode estar com os dias contatos.

Sinceramente, acho um desperdício de massa encefálica. Já que eles têm a inteligencia de criar um explosivo, de bolar uma estratégia, trabalhar em equipe, visar o lucro , por que essas criaturas não vão trabalhar?

Por causa desses "espertalhões" é que quando entramos num kiosque de caixa eletrônico temos que tomar todo cuidado do mundo, além de fazer tudo rápido por que pode ser que estejamos diante de uma bomba relógio.

domingo, 4 de setembro de 2011

Tão leve

Sabe quando você percebe que está tão leve e procura entender o porquê? Então, ontem fui pra cama com essa sensação. Leveza. De ante mão quero dizer que não é a leveza resultado de uma dieta nova.Muito pelo contrário, já que esse meu prazer em pesquisar receitas na net, ir para o supermercado e voltar pra cozinha anda fazendo eu perceber que alterações físicas no meu corpo estão surgindo e estou passando longe das balanças.
Fiquei horas, até pegar sono, tentando ter a resposta para o que estava sentindo. Será que é pelo conforto de imaginar meus pais em sua tão sonhada "terrinha" que compraram? Será que foi por que a semana foi tranquila? Será que é por que já estou conformada com o nada pra se fazer nos fins de semana? Será que foi pela minha reação quando recebi um email e pude perceber que em nada me surpreendeu no que li, a não ser a obviedade? Será que ...? Será que ...? Descobri que a resposta veio de um ato realizado juntamente com colegas de trabalho em fazer o bem sem ver a quem.
Isso mesmo, foi a caridade, a doação que me deixou assim.
Ficamos sabendo que um aposentado, que pontualmente todo inicio de mês, vai ao banco sacar seu "rico" dinheirinho teve um AVC enquanto andava de bicicleta e estava passando por algumas necessidades. Estava precisando de alguns alimentos específicos, pois é diabético, e de fraldas geriátricas. Não pensei duas vezes em propor que ajudássemos. Proposta aceita, proposta cumprida. Fui as compras com uma colega e depois, com mais um outro colega, fomos a procura da casa do Sr. Antonilio. Vira daqui, vira acolá. Pergunta daqui e de lá ,achamos a casinha dele. Quando chegamos, cheios de sacolas, a filha deu um sorriso desprovido de dente , mas provido de agradecimento que é difícil não ficar com lágrimas nos olhos. A alegria dele então é indescritível. Ele não esta conseguindo falar direito, mas balbuciou algumas coisas que pude entender, principalmente quando reclamou que precisava de ajuda pra fazer tudo. Pessoas idosas sempre ficam angustiadas com essa situação de ter que depender do outro pra fazer coisas que antigamente não precisava né? Peguei na mão dele, dei um abraço e disse: " O senhor já fez tanto quando era mais novo, agora aproveita bobo." . Ele riu e fez aquela carinha de que não gostou muito da ideia e eu morri de rir. Foi prazeroso voltar pra casa e pensar que eu fiz o que estava ao meu alcance para ajudar aquela família. Não consigo atingir a todos que precisam com esse ato, mas dentro de mim a sensação é de que eu supri, por alguns dias, as necessidades daquele senhor. E isso é muito bom!!!!!
De fato tudo aquilo que citei acima de deixaram um pouco mais aliviadas, mas não chegam aos pés da leveza de fazer o bem.

Bjo leve no coração!


sábado, 3 de setembro de 2011

O velho e bom senso.



Realmente, nada se pode esperar do futuro. Assim penso eu né? Tem que vive esperando a chuva passar, o trem passar, o cavalo passar( e arriado de preferência!)... Já esperei muito, por muita coisa, agora, confesso que a única coisa que espero é seguir a máxima do grande Zeca Pagodinho, que a vida me leve.
Tudo isso que foi escrito no vídeo é bem verdade e só consigo lembrar de uma palavra quando acabei de vê-lo: bom senso. Se em tudo que nos propusermos a fazer não for deixado de lado uma pitadinha de bom senso, tudo fica mais leve e fácil de se levar.
Afinal de contas bom senso nada mais é do que ter equilíbrio nas decisões ou nos julgamentos em cada situação que se apresente. Pra perdoar tem que ter bom senso, pra amar tem que ter bom senso, pra educar um filho tem que ter bom senso, pra conviver com os outros tem que ter bom senso, no trabalho tem que ter bom senso, pra ser feliz tem que ter bom senso e ate pra se magoar também não se pode deixar de lado o velho e bom senso.
Se cada um fizesse a sua parte, não teríamos que perdoar tanto, não nos estressaríamos sem medida, não desperdiçaríamos tempo precioso...Enfim, viveríamos pra se doar mais, pra se conhecer mais, pra amar mais.

Bjo no coração!

Humor do dia


Quem gostou levanta a mão aêêêê....o//  (morro de rir da criatividade alheia).

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Múltipla escolha.


Na minha ultima viagem, adquiri esse livro por acaso em Congonhas enquanto aguardava meu voo( o que mais se faz em aeroportos além de comer e olhar livros e revistas?) e venho aqui dizer que AMEI e recomendo. Já tinha lido uma crítica em algum lugar,que não recordo agora, sobre ele e fiquei interessada. Sem contar que adoro os textos da Lya Luft e isso também foi decisivo na hora da compra.
Ele não fala nada que nós já não saibamos sobre o cotidiano e comportamento humano. Um enredo sobre cotidianos dentro da trivialidade e sobre seres humanos falhos,indecisos, angustiados.O legal foi perceber com a leitura que as nossas falhas, os nossos problemas, os nossos anseios são normais. Detectei que não há nada de errado em cometer erros, em dizer te amo pra pessoa errada, em fazer uma mala de viagem mal feita, em planejar o "implanejável", em tomar banho de chuva,em brigar com alguém da família, em achar que gatos são menos companheiros que os cães e tantas outras coisas que por muitas vezes atormentam nosso ser e tange o limite da racionalidade.
A linguagem do livro é ótima. A sensação que tinha era que a autora estava ali, sentada ao meu lado, conversando comigo. E assim foram esses meus últimos dias...Pura leitura e reflexão.
Tem uma parte, dentre várias, que me chamou muito atenção e vou transcrevê-la só pra vocês sentirem o gostinho:
"...Indagações variadas nos perturbam, e temos poucas respostas. A família está acabando? Com tanta tecnologia, ainda haverá trabalho humano num futuro não tão distante? Estudar pra que, se não temos emprego? Casar pra que, se logo a gente se separa? Impor limites aos filhos , se assim vão se afastar de nós? Tentar algum rigor com alunos ,se depois os pais podem nos processar? Ser duros com criminosos, se logo os direitos humanos vão nos acusar? Ainda valerá a pena ter filhos neste caos? Em quem acreditar se tantos de nossos líderes parecem corruptos, e alguns dos melhores são perseguidos? Se a política já não inspira confiança, o que vai ser do povo, do país, de nós? Vale a pena a democracia? Ela funciona? Existe alternativa que não seja um regime de ferro que não queremos? Ainda existe moral? Posso querer moralidade sem ser moralista, sem parecer ridícula? Religião ainda faz sentido nesta civilização iconoclasta e que se diz avançada? (...)Com tantas incertezas, proliferam receitas e teorias infundadas.(...) Teorias demais paralisam o intestino natural. Quem ainda quer ser natural? Nessa falta de parâmetros, a tentação de experimentar pode se tornar uma ideia fixa. Tudo parece estar disponível: riqueza, beleza, juventude eterna,viagens, prazeres, promiscuidade( o que é que tem?), mil modos de abafar dúvidas e angústias. "

Vou parar por aqui senão acabo fazendo uma cópia e cópias de livros me fazem lembrar castigos de escola...rs!
Nesses dias que, entre o trabalho e a rotina da casa, eu me dediquei a leitura pude perceber que não senti tanta falta da internet. Pra falar bem a verdade passei bem, obrigada! Recebia mensagens perguntando: Por que você sumiu? Não te vejo mais no Facebook. Respondia: Estava ali, mergulhada no prazer e volto quando me saciar. Então quero salientar que se eu desaparecer virtualmente é porque as minhas opções de livros comprados ainda não acabaram. Aliás, vou ali começar um outro livro e volto pra contar a vocês como foi minha próxima viagem.

Bjo no coração!

domingo, 28 de agosto de 2011

Me preocupando com o futuro.

Sabe quando algo fica martelando na sua cabeça, tentando achar um resposta e o que,no final, acaba acontecendo é a gente ter mais perguntas ainda? Então, é assim que estou me sentindo desde que voltei de Belo Horizonte, onde passei essa semana em missão profissional. Os jornais da capital não falavam em outra coisa senão a agressão de um estudante a uma diretora de uma escola pública. Cena deprimente que esta rolando pela net e pelos noticiários. 
Nessas horas em que busco obter uma explicação do porquê disso que esta acontecendo tão corriqueiramente nas escolas é que me recordo dos meus tempos de estudante. Nada tão longínquo assim e que é de fácil lembrança. Faço aqui uma pergunta que pode resumir um pouco: há 20 anos atrás alguém se lembra de ter visto em manchetes qualquer fato de desrespeito de aluno com professores? Não né? Não lembramos por que não tinha e se tinha era uma vergonha pra família que muito provavelmente implorava pela não divulgação. 
Respeito era a minha palavra quando me referia aos meus professores. Eu poderia não gostar da matéria, poderia não gostar da didática, mas eu respeitava. Ali dentro da sala de aula quem tinha a autoridade era o mestre, na escola era a diretora, no portão era o porteiro, na cozinha era a merendeira e em casa eram os pais. Não confundam autoridade com autoritarismo, pois não é disso que estou falando. Falo da arte de ter responsabilidade. Essa facilidade de se confundir autoridade com autoritarismo vem desde que pedagogos e psicólogos começaram a pregar que "é proibido proibir". Considero isso blá,blá,blá... Meus pais me criaram com autoridade, com limites( alguns eu por muitas vezes quis "deslimitar" ) e mesmo com a falta de tempo eram presentes. Nada fora do comum naqueles tempos.Minha referencia de autoridade começou quando eu tinha que acordar, arrumar a cama e estar pronta pra ir a escola no horário, a ficar em silencio nas aulas ( mesmo quando as vezes tinha uma vontade enorme dentro de mim pra saltar uma gargalhada de alguma gracinha de um colega), a de fazer minhas tarefas e estudar todos os dias mesmo não tendo prova no outro, a de só ter notas azuis no boletim, a de passar o dia sem meus pais e tentar não brigar com meu irmão( era o mais dificil de todos, juro!). Já hoje isso parece ter a figura da caretice. 
Não seria por excesso de possibilidades dadas as crianças e adolescentes o motivo desse novo cenário? Não seria por falta de autoridade dos pais omissos, dos professores pouco renumerados e por isso pouco motivados a atender quem não é do seu sangue? Não seria da falta de "nãos" num mundo tão permissivo?Não seria pela falta de valores semeados desde o berço? 
Como disse, ao invés de ter respostas, minhas perguntas só aumentam e com elas aumenta minha preocupação com o futuro.


Bjo no coração!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

"Família é prato difícil de preparar" (de "O Arroz de Palma", de Francisco Azevedo)


Recebi esse email de uma amiga chamada Deuma. Só tive um encontro ao vivo e em cores com ela e trocamos pouquíssimas palavras no dia. O fato é que a rede social fez com que nosso contato fosse mais constante e hoje a tenho como uma mulher incrível ,sábia , madura e experiente, logo eu só tenho a lucrar me relacionando com uma pessoa assim, pois com certeza vai me enriquecer. Um beijo especial hoje pra você Deuma.



"Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes.
Reunir todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo.
Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem,
devoção e paciência.
Não é para qualquer um.
Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de
desistir.
Preferimos o desconforto do estômago vazio.
Vêm a preguiça, a conhecida falta de imaginação sobre o que se vai comer e
aquele fastio.
Mas a vida, (azeitona verde no palito) sempre arruma um jeito de nos
entusiasmar e abrir o apetite.
O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares.
Súbito, feito milagre, a família está servida.
Fulana sai a mais inteligente de todas.
Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade.
Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo.
Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante.
Aquele o que surpreendeu e foi morar longe.
Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente.


E você?  É, você mesmo, que me lê os pensamentos e veio aqui me fazer
companhia.
Como saiu no álbum de retratos? O mais prático e objetivo? A mais
sentimental? A mais prestativa?
O que nunca quis nada com o trabalho?
Seja quem for, não fique aí reclamando do gênero e do grau comparativo.
Reúna essas tantas afinidades e antipatias que fazem parte da sua vida.
Não há pressa. Eu espero.
Já estão aí? Todas? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca
mais afiada e tome alguns cuidados.
Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola.
Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona.
E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza.
Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco.
Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm
da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família
muito mais colorida, interessante e saborosa.
Atenção também com os pesos e as medidas.
Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto, é um verdadeiro desastre.
Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado,
muito bem medido.
Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora
que se decide meter a colher.
Saber meter a colher é verdadeira arte.

       Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família, só
porque meteu a colher na hora errada.
       O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família
perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Não existe "Família à Oswaldo Aranha",
"Família à Rossini", Família à "Belle Meunière"  ou "Família ao Molho Pardo"
em que o sangue é fundamental para o  preparo da iguaria.
       Família é afinidade, é "à Moda da Casa".
       E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.
       Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas.
       Há também as que não têm gosto de nada, seriam assim um tipo de
"Família Diet",  que você suporta só para manter a linha.
       Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente,
quentíssimo.
       Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.
       Enfim, receita de família não se copia, se inventa.

       A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que
sabe no dia- a -dia.
       A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro
aqui, que ficou no pedaço de papel.
       Muita coisa se perde na lembrança, principalmente na cabeça de um
velho já meio caduco como eu.
       O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça,
por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e
comer.
       Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas.
       Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no
alumínio ou no barro.
       Aproveite ao máximo.
       Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete."

domingo, 14 de agosto de 2011

Meu pai é isso...

Falar do meu pai gera em mim um misto de sentimentos de agradecimentos e mágoas.Se hoje eu sou alguém com os valores que tenho, ele foi o responsável. Tive raiva quando não me deixava sair com as amigas, quando me colocava de castigo quando eu não chegava na hora marcada, quando deu sermão quando fui escolher as fotos do meu album de formatura e não é por que é dia dos pais que vou aqui só elogia-lo, pois ele, por ser humana, tem defeitos um tanto quanto difíceis de conviver. Amo meu pai, até quando estou chateada com ele.Acredito que isso é comum na maioria das relaçõas de pais e filhas,mas prefiro chamar isso de amor,cuidado, carinho, respeito...

No fundo meu pai é extremamente carinhoso e carente, mas pra isso a gente tem que cair no charme e na manha dele.
Meu pai ,pra mim, é muita coisa:

Contador de casos

Trabalhador

Folgado

Carinhoso

Apreciador de um boa bebida

Alguém que gosta de crianças e crianças ,geralmente, gostam dele (quando ele nao puxa o orelha delas, claro!)

Seguidor de cavalgadas

Tranquilo quando esta no seu habitat natural, isto é, roça...rs

Amigo dos seus cavalos

Emoção

Ótimo pai e ótimo irmão

Politico nos seus discursos

Alguém que sabe curtir a boa vida 

Cuidadoso 

Enfim, ele é o meu pai, o meu cara, o meu porto-seguro, minha âncora, minha paixão, meu viver...

Pai, dimensionar o quanto te amo é extremamente difícil, dimensionar a vontade que nesse momento eu desejo estar ao seu lado também é complicado, dimensionar o medo que tenho de te perder é algo sem tamanho, dimensionar o quanto eu aspiro o seu sucesso é dizer que é proporcional ao seu merecimento.

Com esse post eu espero que tenha sentido o meu carinho maior por ti.

O beijo no coração hoje vai pra você.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Bula de Homem



Essa é muito boa minhas amigas. Saca só!


 

Indicações:

Homem é recomendado para mulheres portadoras de SMS (Síndrome 
da Mulher Sozinha). Homem é eficaz no controle do desânimo, 
da ansiedade, irritabilidade,mau-humor, insônia etc.

Posologia e Modo de Usar: Homem deve ser usado três vezes por
 semana. Não desaparecendo os sintomas, aumente a dosagem ou 
procure outro. Homem é apropriado para uso externo e interno,
 dependendo da necessidade.


Precauções: Mantenha longe do alcance de amigas (vizinhas solitárias,
 loiras sorridentes, etc).É desaconselhável o uso, imediatamente
 após as refeições.


Apresentação: Mini, Max, Super, Mega, Plus, Super Mega Max Plus e 
'Oh meu Deus!!!'


Conduta na Overdose: O uso excessivo de Homem, pode produzir
 dores abdominais entorses, contraturas lombares, assim como ardor na 
região pélvica. Recomenda-se banhos de assento, repouso e contar 
vantagem para a melhor amiga.


Efeitos Colaterais: O uso inadequado de Homem pode acarretar 
gravidez e acessos de ciúmes. O uso concomitante de produtos da 
mesma espécie pode causar enjôo e fadiga crônica.


Prazo de Validade: O número do lote e data de fabricação,
 encontram-se na cédula de identidade e no cartão de crédito.


Composição: Água, tecidos orgânicos, ferro e vitaminas do Complexo 'P'


.Funcionamento: 1. Ao abrir a embalagem, faça uma cara neutra; não se 
mostre muito empolgada com o produto. Se ficar muito seguro de si,
o homem não funciona muito bem, vive dando defeito. 
2. Guarde em lugar fresco e seguro (pois é frágil e facilmente contaminável).
3. Deixe fora do alcance de pseudo-amigas.
4. Para ligar, basta uns beijinhos no pescoço pela manhã, para 
desligar basta uma noite de sexo (ele dorme como uma pedra e 
nem dá boa noite - falta de educação é defeito de fábrica). 
5. Programe-o para assinar talões de cheques sem reclamar. 
6. Carregue as baterias três vezes por dia: café, almoço e jantar.


ATENÇÃO: Homem não tem garantia de fábrica e todas as espécies 
são sujeitas às incontáveis defeitos(falhas de caráter,mentiras de todos 
os tipos,, atitudes sem noção,medo de se envolver,grosserias 
e insensibilidades, imaturidade,egoísmo ,infidelidade,'mania de vai 
com os outros'... são algumas das falhas mais comuns). A solução 
é ir trocando até que se ache o modelo 'ideal'. Recentes pesquisas, no
 entanto, atestam que ainda não se conseguiu inventar tal protótipo. 
Cuidado, existem no mercado algumas marcas falsificadas, com 
embalagem de qualidade, mas que ao ser aberta, apresenta um
 produto inócuo/ou prejudicial. Ou seja, produto que além de não 
apresentar efeito positivo, pode agravar os sintomas. Não contém 
SIMANCOL.

Gargalhadas!!!!!!!

Bjo no coração.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Dicas de beleza masculina


Como eu fiz um post falando de maquiagem para nós ,gatissimas e glamourosas, eu pensei "por que não um video de cuidados masculinos?". Escolhi esse pois além de, sinceramente, achar algumas dicas legais, tem humor junto....(risos).
Gatinhos da minha vida, curtam e pratiquem.
Bjo no coração.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Passo a Passo Boticario



Esse post vai para as meninas de plantão e que adoram make up.
Genteiiiinnn eu me achei tão gata com a maquiagem que meu super Chayme,do salão Kim Cabeleleiros, fez para o casamento do meu irmão que eu empolguei. Na verdade eu e minha mãe né? Reparem no look...

Por mais que eu saiba que no casório houve uma excesso médica , por causa do transplente, eu ja quero pegar umas dicas pra quando eu for me embelezar.Me aguardem!

Esse video foi indicação de Lara que adora "tutoriais" de tudo quanto há. Até de batizado de boneca ela assiste...(risos). Vamos curtir?

Bjo no coração.

Felicidades aos noivos.

Esse sorriso largo, essa carinha de satisfação, esse brilhinho nos olhos, pra mim, só quer dizer uma coisa: AMOR.
Ver meu irmão e minha cunhada oficializando algo que no meu coração já estava oficializado não tem preço. Um casal com enormes qualidades, mas com defeitos como qualquer humano. Uma cunhada com um coração bondoso, um irmão que me estressa, uma cunhada sistemática, um irmão divertido.Que essa mistura possa dar bons frutos, possa ter um lar harmonioso, possa me fazer orgulhosa de um matrimônio estruturado na base da confiança e do amor.
Dia 30/07/2011 vai ser marcado na minha mente com muita alegria, satisfação de ver parte da minha família nesse momento representando os que não puderam vir, lembrança de reunião de amigos dos noivos celebrando a felicidade deles, muita foto pra registrar, muita cerveja e muito copo perdido, muito glacê do bolo pra equilibrar a glicose(risos), teve choro com a surpresa da minha avó entrando e jogando pétalas nos noivos, teve dança no salão e pra variar eu não parei.No fim, já no entrar da noite, quando restaram alguns poucos convidados, vieram declarações emocionantes de amor de todos os lados e principalmente da minha cunhada e do meu irmão e com isso, mais choro...muito choro.
O que eu desejo eu já sussurrei no ouvidinho de cada um deles e me coloquei totalmente disponível pra exercer meu papel de madrinha. Afinal de contas, como só tenho um irmão tenho que prezar pela felicidade dele.
O que espero agora? SOBRINHOOOOOOOOSSSSSSSSS lindos e que serão muitíssimo amados por mim.
Bjos no coração dos noivos.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Uma doação mudou minha visão.



Olá pessaos, andei sumida né? Então, estava cuidando dos meus olhos, afinal de contas eu quero que eles continuem sendo a janela da minha alma.
Esse mês de julho foi , digamos que, pura emoção. Quem passou por essa experiência de aguardar uma doação sabe do que estou falando. Por mais que eu soubesse que uma hora iria receber uma ligação dizendo: " Senhora Bárbara, achamos o doador para sua córnea..." , ela é simplesmente de tirar seu raciocínio. Não conseguia pensar muito e ao mesmo tempo pensei em tudo: ligar para meus pais, avisar aos amigos próximos, arrumar malas, fazer a viagem que durou uma eternidade, providenciar os papeis, me acalmar. Esse ultimo foi a parte mais difícil. Confesso! Mas a espera sem fim no quarto da clínica é compensado quando se escuta o médico dizer: " Minha cara Bárbara, seu transplante correu tudo bem.". Melhor ainda é escuta-lo depois de uma semana de cirurgia, dizer: " Minha cara, sucesso sua recuperação. Nenhum sinal de rejeição e sua córnea já esta desinchando.". Nesses momentos eu só agradecia. Tenho vários agradecimentos: ao meu doador ( no meu caso, aos meus doadores né?),ao meu médico de anos cuidando da minha visão, aos meus pais por me proporcionar condições, a Deus, a Santa Luzia, a medicina ...(Esse video acima esta em inglês, mas dá pra explicar direitinho o que foi feito nos meus olhos.Isso pra quem tiver coragem, meu pai "amarelou" no meio....rs)

Me sinto muito bem. Minha visão está numa recuperação surpreendente. Minha visão de tudo esta me surpreendendo...Me pego vendo cenas que antes não me chamavam atenção. Hoje chamam. Tenho amor demais a esse órgão. Apenas alguns dias sem poder enxergar direito já me deixaram suficientemente angustiada. Como é bom olhar pra uma criança e dizer que ela se parece com a mãe ou com o pai, olhar pro céu azul e agradecer, olhar pra lua e se imaginar nela, rir de alguma careta que alguém te fez, olhar ...olhar ...olhar...e no fundo enxergar muito mais do que só a imagem.

Vamos fazer bom uso dos nossos olhos. Faça com que realmente eles sejam as janelas da sua alma.

Bjs no coração!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Vocabulário feminino - Leila Ferreira


O que a gente precisa as vezes é ouvir ou ler algo pra mente abrir.
Espero que gostem da leitura!
Bjos no coração!
 
Se eu tivesse que escolher uma palavra, apenas uma para ser  item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria um verbo de quatro sílabas: descomplicar.
Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos,
reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho.
Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos e merecemos ter.
Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna. Amizade, por exemplo.
Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano.
E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas.
Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar uma caipivodca de morango e repetir as
histórias que já nos contamos mil vezes isso, sim, faz bem para a pele. Para a alma, então, nem se fala. Ao menos uma vez por mês,
deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute
os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar. 
E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu  vocabulário duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio.
Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia não importa, e a ficar em silêncio.
Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos,
reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso. 
Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir. Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada.
Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia a dia. Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças,
marque um encontro com aquela amiga engraçada, faça qualquer coisa, mas ria.
O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida. 
Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias.
Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista. Nas mesas de restaurantes, nem pensar.
Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor
ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha. 
Uma sugestão? Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza.
Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada. Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir.
Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você gostaria de ser
tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia. 
E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: sonhar recomeçar.
Sonhe com aquela  viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele
homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Richard Gere... sonhar é quase fazer acontecer.
Sonhe até que aconteça. E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares.
A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma. 
 
E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição.
O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites.
Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil.
Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni.
Mulheres reais são mulheres imperfeitas. E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres.
 
Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.