terça-feira, 27 de setembro de 2011

Não é privilégio meu.

Constatei o seguinte: se você mora numa cidade grande, não é privilégio seu estar cercado de violência por todos os lados. Acreditem nisso! Se é que posso chamar isso de privilégio né?
Ontem pela manhã, aqui na minha cidade, em Fronteira-MG, fomos surpreendidos com um barulho um tanto quanto novo. Tiro. Isso mesmo, houve tiroteio no centro da minha cidade, por causa de homens espúrios que surpreenderam o carro-forte que abastece os terminais do Bradesco na rodoviária. Foi um rebuliço. 
Confesso que do meu trabalho, que diga-se de passagem também teria um certo risco nas mãos desses bandidos, não ouvimos, nem vimos. Soubemos pelos clientes que começaram a chegar narrando o fato:" um bandido morreu", " os outros levaram todo o dinheiro", " um policial se feriu"," quando ouvi os tiros eu achei que erma bombinhas". Eu fiquei assustadíssima com essa passagem e a primeira coisa que eu pensei foi: será que existe mesmo a tal cidade tranquila, pacata, inerte? Que nada! 
Não é o primeiro caso de assalto, arrombamento, roubo, morte por aqui. Em 7 meses que resido nesta calma cidade de uma população que não chega a 15 mil habitantes eu já me deparei com alguns casos e já ouvi outros tantos. Fato é que somos como ilhas cercadas de bandidos por todos os lados.
Queria acreditar que tudo pode ser diferente, mas não acredito. A cada dia me é cerceado o direito de ficar com a  porta aberta, ou o de deixar o carro aberto quando vamos fazer coisas rápidas, ou de conversar com um amigo no portão da sua casa, ou de andar pelas ruas , pois tenho que tomar cuidado pra ver se ninguém esta me seguindo já que todos sabem quem eu sou e onde trabalho. Enfim, tenho que me rodear de cuidados até mesmo nesta cidadezinha tão pequena e de povo hospitaleiro, pois não é privilégio meu morar nela e estar livre do afã dos impiedosos.Lamentável!!!!!

Bjo assustado no coração!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Sem saber por onde começar

As vezes eu tenho tanta vontade de escrever que nem sei por onde começar.
Antigamente, eu já gostava, mas por um tempo ficou guardado em mim por causa dos estudos e do trabalho e nessas fases a gente sempre acha que não tem tempo pra mais nada. Agora que estou morando fora e sozinha penso que escrever é uma forma de me aproximar.
Hoje por exemplo idealizo várias coisas pra escrever, mas nao vou conseguir formalizar todas. Mesmo assim nada me impede de vir aqui e rabiscar algo...rs!!!!!!!
Voltei de Goiania com uma sensação boa. Um sentimento de que cumpro meu papel de filha e de amiga como eu posso, na medida das minhas possibilidades. Na volta, mergulhei na ânsia de que tinha deixado algo pra trás e que iria ser muito bom  reencontrar pessoas e retornar as rédeas da rotina. Acho que isso significa ir vivendo. Vivi e cumpri os meus compromissos marcados, vivi e matei as saudades, vivi e me alegrei com meu retorno.
Isso é o que importa. Por mais que em alguns momentos me sinta perdida no quesito: por onde começar, eu consigo me achar cedo ou tarde.

Bjo no coração!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Dodoi

Essa semana tá difícil viu? Acho que vou cantar o refrão de uma música, para minha garganta,que é mais ou menos assim: "Nossa! Nossa!Assim você me mata.". Creduuuuu !!!!!! Fazia um bom tempo que não me via nessa situação de só querer ficar deitada na cama e querendo minha mãe comigo. Por que será que nessas horas só serve a mãe ne´? Não serve irmão, não serve pai, não serve amigos , não serve namorado, só ela tem o dom de dar o que a gente precisa nessas horas. Aquela sopinha caprichada, remédios na hora, dizer pra não tomar água gelada, deitar um pouco do nosso lado, chegar na porta do quarto e perguntar: " Tá melhor filha? Quer alguma coisa?". Isso é muito bom. No meu caso a maioria das vezes que estive ruim da garganta, que é o diagnostico que mais me derruba e me deixa de mal-humor, eu estava longe da minha mãezinha.


Foda é quando esses sintomas aparecem depois de uma semana ótima, de pura farra, de muita poeira da arena de rodeio, de muito sereno, de muita cerveja, de muito ventilador pra dormir por que o calor esta de tirar o juízo. Ai, depois dessa semana toda, que eu não tinha há muito tempo, sentir remorso de ter feito é demais pra mim. Me recuso a me arrepender, por que valeu cada minuto de diversão. Um colega do banco disse que eu estava fora de forma e que não é só Deus que mata não. Morri de rir dele e tive que concordar....rs.
Mas, no fundo sabe o que esta sendo bom pensar? Que daqui a um dia estarei com minha família e não tenho dúvidas que voltarei renovada. Quem ficar em Fronteira que me aguarde!!!!!!!!  (risos)

Hoje eu não vou me despedir com bjo no coração, por que hoje eu quero receber bjo de energia boa pra ficar revigorada. Quem vai mandar beijinhos pra mim? (risos)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Como andam suas habilidades sociais?


Li esse texto num site: admite-se.com.br, que da ótimas dicas de como crescer profissionalmente, assinado por Waleska Faria. Nunca ouvir falar nela, mas li vários artigos e gostei. Olhem esse sobre habilidades sociais:

“Quanto mais pessoas o conhecerem de forma positiva mais você terá oportunidade de Sucesso.”
Você já parou para pensar que grande parte das dificuldades no seu dia-a-dia são consequências da sua limitação em interagir com as pessoas à sua volta? Pessoas que não entendem o que você “quer dizer” e agem de forma oposta ao que você espera.

Pois é, tenho que chamar sua atenção para um fato no mínimo curioso: existe um princípio físico convencionado de “ação e reação”. Trata-se da terceira lei de Newton – toda ação provoca uma reação de igual intensidade, mesma direção e em sentido contrário. Fazendo alusão ao campo das relações interpessoais significa que tudo o que vem em resposta a uma iniciativa sua tem relação e ligação direta com o modo como você agiu.

Dito isso, antes de criticarmos as reações das pessoas ao nosso entorno, quando não alinhadas à nossa expectativa, é recomendável questionar nosso posicionamento e identificar até onde contribuímos, mesmo que não intencionalmente, para o resultado apresentado.

Um bom exercício é observar se na comunicação com os outros você consegue obter resultados em linha com o esperado, ou se as pessoas “sempre” interpretam errado o que você diz. Lembre-se que em um processo de comunicação, existem pelo menos dois interlocutores, portanto, 50% da responsabilidade desse processo cabe a cada uma das partes.

Cada pessoa, de maneira muito particular, interpreta a mensagem de acordo com sua percepção dos fatos. Daí a necessidade de ter noção de como o outro assimila o que você diz para assegurar que sua mensagem seja interpretada na real acepção da palavra. Nesse contexto, sensibilidade e empatia são aspectos fundamentais para o sucesso das trocas interpessoais.

Grande parte dos problemas que temos nas nossas relações se refere ao fato de não exercermos uma boa comunicação, dada a dificuldade de sermos empáticos à necessidade e realidade do outro. Temos a tendência de falar o que queremos da forma como bem entendemos, sem nos dar ao trabalho de certificar se a pessoa com quem falamos compreendeu a informação.Isso, é claro, requer mais empenho. Mas, certamente, o isentará de ter de repetir o evento mais de uma vez e lhe atribuirá a imagem de uma pessoa assertiva e desenvolta no trato com as pessoas.

As habilidades sociais, cada vez mais, configuram uma condição básica na conquista da liderança colaborativa preconizada enquanto modelo de referência nas organizações. Afinal, quem você escolheria para fazer parte do seu grupo? Alguém com talento para acessar as pessoas e garantir a fluidez nos processos de comunicação, ou alguém que apenas repassa a informação sem o zelo necessário para que a mensagem seja bem interpretada?


O que esperamos do outro deve ser a nossa medida de referência. “Se as palavras mobilizam, os exemplos inspiram atitudes e comportamentos convergentes.” 
(Waleska Farias Coach, Consultora de Gestão de Carreira e Imagem)






Caso queiram adentrar mais sobre o assunto, ai vai o link: 

Caixa eletrônico ou bomba relógio?

Cada dia me espanta mais a forma como os ladrões andam agindo. Antigamente, os ladrões tinham um propósito de levar o que queriam, abordavam com um "Mãos para o alto,. Isso é um assalto!",e iam embora.Hoje neguinho já chega esculachando, falando " Perdeu playboy!" ou " Perdeu tia!", no minimo em um estado caótico da sua psiquê. Além disso, como se assaltar gente não bastasse, esses espúrios estão atacando máquinas. Alvo para eles é que não falta.

Acho muito espírito de porco desses marginais quando destroem um caixa eletrônico. Se bem que antes destruir uma máquina do que um ser humano né? Mas ainda assim é, no mínimo, intrigante se pensarmos pelo lado que pode ser um tiro pela culatra. Sim, um tiro pela culatra, já que depois da explosão não é garantia de ter o dinheiro, já que ele pode estar torrado. Fico imaginando a cara do mal-caráter quando ele realiza um ato desse e não leva nada...literalmente ficou no preju!!!!!!! Na raiva e que ele deve sair estourando tudo né? Ai além do preju deles as instituições bancárias também tem que arcar com a despesa de colocar outro caixa no lugar do desintegrado, isso se o dono do estabelecimento quiser outro no lugar, já que agora caixa eletrônico é sinal de problema. Algo que serve pra facilitar o acesso do usuário ao seu banco pode estar com os dias contatos.

Sinceramente, acho um desperdício de massa encefálica. Já que eles têm a inteligencia de criar um explosivo, de bolar uma estratégia, trabalhar em equipe, visar o lucro , por que essas criaturas não vão trabalhar?

Por causa desses "espertalhões" é que quando entramos num kiosque de caixa eletrônico temos que tomar todo cuidado do mundo, além de fazer tudo rápido por que pode ser que estejamos diante de uma bomba relógio.

domingo, 4 de setembro de 2011

Tão leve

Sabe quando você percebe que está tão leve e procura entender o porquê? Então, ontem fui pra cama com essa sensação. Leveza. De ante mão quero dizer que não é a leveza resultado de uma dieta nova.Muito pelo contrário, já que esse meu prazer em pesquisar receitas na net, ir para o supermercado e voltar pra cozinha anda fazendo eu perceber que alterações físicas no meu corpo estão surgindo e estou passando longe das balanças.
Fiquei horas, até pegar sono, tentando ter a resposta para o que estava sentindo. Será que é pelo conforto de imaginar meus pais em sua tão sonhada "terrinha" que compraram? Será que foi por que a semana foi tranquila? Será que é por que já estou conformada com o nada pra se fazer nos fins de semana? Será que foi pela minha reação quando recebi um email e pude perceber que em nada me surpreendeu no que li, a não ser a obviedade? Será que ...? Será que ...? Descobri que a resposta veio de um ato realizado juntamente com colegas de trabalho em fazer o bem sem ver a quem.
Isso mesmo, foi a caridade, a doação que me deixou assim.
Ficamos sabendo que um aposentado, que pontualmente todo inicio de mês, vai ao banco sacar seu "rico" dinheirinho teve um AVC enquanto andava de bicicleta e estava passando por algumas necessidades. Estava precisando de alguns alimentos específicos, pois é diabético, e de fraldas geriátricas. Não pensei duas vezes em propor que ajudássemos. Proposta aceita, proposta cumprida. Fui as compras com uma colega e depois, com mais um outro colega, fomos a procura da casa do Sr. Antonilio. Vira daqui, vira acolá. Pergunta daqui e de lá ,achamos a casinha dele. Quando chegamos, cheios de sacolas, a filha deu um sorriso desprovido de dente , mas provido de agradecimento que é difícil não ficar com lágrimas nos olhos. A alegria dele então é indescritível. Ele não esta conseguindo falar direito, mas balbuciou algumas coisas que pude entender, principalmente quando reclamou que precisava de ajuda pra fazer tudo. Pessoas idosas sempre ficam angustiadas com essa situação de ter que depender do outro pra fazer coisas que antigamente não precisava né? Peguei na mão dele, dei um abraço e disse: " O senhor já fez tanto quando era mais novo, agora aproveita bobo." . Ele riu e fez aquela carinha de que não gostou muito da ideia e eu morri de rir. Foi prazeroso voltar pra casa e pensar que eu fiz o que estava ao meu alcance para ajudar aquela família. Não consigo atingir a todos que precisam com esse ato, mas dentro de mim a sensação é de que eu supri, por alguns dias, as necessidades daquele senhor. E isso é muito bom!!!!!
De fato tudo aquilo que citei acima de deixaram um pouco mais aliviadas, mas não chegam aos pés da leveza de fazer o bem.

Bjo leve no coração!


sábado, 3 de setembro de 2011

O velho e bom senso.



Realmente, nada se pode esperar do futuro. Assim penso eu né? Tem que vive esperando a chuva passar, o trem passar, o cavalo passar( e arriado de preferência!)... Já esperei muito, por muita coisa, agora, confesso que a única coisa que espero é seguir a máxima do grande Zeca Pagodinho, que a vida me leve.
Tudo isso que foi escrito no vídeo é bem verdade e só consigo lembrar de uma palavra quando acabei de vê-lo: bom senso. Se em tudo que nos propusermos a fazer não for deixado de lado uma pitadinha de bom senso, tudo fica mais leve e fácil de se levar.
Afinal de contas bom senso nada mais é do que ter equilíbrio nas decisões ou nos julgamentos em cada situação que se apresente. Pra perdoar tem que ter bom senso, pra amar tem que ter bom senso, pra educar um filho tem que ter bom senso, pra conviver com os outros tem que ter bom senso, no trabalho tem que ter bom senso, pra ser feliz tem que ter bom senso e ate pra se magoar também não se pode deixar de lado o velho e bom senso.
Se cada um fizesse a sua parte, não teríamos que perdoar tanto, não nos estressaríamos sem medida, não desperdiçaríamos tempo precioso...Enfim, viveríamos pra se doar mais, pra se conhecer mais, pra amar mais.

Bjo no coração!

Humor do dia


Quem gostou levanta a mão aêêêê....o//  (morro de rir da criatividade alheia).

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Múltipla escolha.


Na minha ultima viagem, adquiri esse livro por acaso em Congonhas enquanto aguardava meu voo( o que mais se faz em aeroportos além de comer e olhar livros e revistas?) e venho aqui dizer que AMEI e recomendo. Já tinha lido uma crítica em algum lugar,que não recordo agora, sobre ele e fiquei interessada. Sem contar que adoro os textos da Lya Luft e isso também foi decisivo na hora da compra.
Ele não fala nada que nós já não saibamos sobre o cotidiano e comportamento humano. Um enredo sobre cotidianos dentro da trivialidade e sobre seres humanos falhos,indecisos, angustiados.O legal foi perceber com a leitura que as nossas falhas, os nossos problemas, os nossos anseios são normais. Detectei que não há nada de errado em cometer erros, em dizer te amo pra pessoa errada, em fazer uma mala de viagem mal feita, em planejar o "implanejável", em tomar banho de chuva,em brigar com alguém da família, em achar que gatos são menos companheiros que os cães e tantas outras coisas que por muitas vezes atormentam nosso ser e tange o limite da racionalidade.
A linguagem do livro é ótima. A sensação que tinha era que a autora estava ali, sentada ao meu lado, conversando comigo. E assim foram esses meus últimos dias...Pura leitura e reflexão.
Tem uma parte, dentre várias, que me chamou muito atenção e vou transcrevê-la só pra vocês sentirem o gostinho:
"...Indagações variadas nos perturbam, e temos poucas respostas. A família está acabando? Com tanta tecnologia, ainda haverá trabalho humano num futuro não tão distante? Estudar pra que, se não temos emprego? Casar pra que, se logo a gente se separa? Impor limites aos filhos , se assim vão se afastar de nós? Tentar algum rigor com alunos ,se depois os pais podem nos processar? Ser duros com criminosos, se logo os direitos humanos vão nos acusar? Ainda valerá a pena ter filhos neste caos? Em quem acreditar se tantos de nossos líderes parecem corruptos, e alguns dos melhores são perseguidos? Se a política já não inspira confiança, o que vai ser do povo, do país, de nós? Vale a pena a democracia? Ela funciona? Existe alternativa que não seja um regime de ferro que não queremos? Ainda existe moral? Posso querer moralidade sem ser moralista, sem parecer ridícula? Religião ainda faz sentido nesta civilização iconoclasta e que se diz avançada? (...)Com tantas incertezas, proliferam receitas e teorias infundadas.(...) Teorias demais paralisam o intestino natural. Quem ainda quer ser natural? Nessa falta de parâmetros, a tentação de experimentar pode se tornar uma ideia fixa. Tudo parece estar disponível: riqueza, beleza, juventude eterna,viagens, prazeres, promiscuidade( o que é que tem?), mil modos de abafar dúvidas e angústias. "

Vou parar por aqui senão acabo fazendo uma cópia e cópias de livros me fazem lembrar castigos de escola...rs!
Nesses dias que, entre o trabalho e a rotina da casa, eu me dediquei a leitura pude perceber que não senti tanta falta da internet. Pra falar bem a verdade passei bem, obrigada! Recebia mensagens perguntando: Por que você sumiu? Não te vejo mais no Facebook. Respondia: Estava ali, mergulhada no prazer e volto quando me saciar. Então quero salientar que se eu desaparecer virtualmente é porque as minhas opções de livros comprados ainda não acabaram. Aliás, vou ali começar um outro livro e volto pra contar a vocês como foi minha próxima viagem.

Bjo no coração!